Agora é assim...um tubo para canalizar as águas que corriam livremente pelas encostas.
Aproveita-se assim este líquido, um bem precioso que escasseia cada vez mais. Enquanto isso, os usos e costumes de outrora vão-se perdendo, e aperfeiçoam-se estes.
Assim, as culturas em terras que tiveram direito ás águas e que passaram gerações, como sobrevivem, se só alguns são detentores com este novo método de trazer as águas das nascentes, sem haver respeito pelo uso-fruto?
Vão-se os tempos antigos com as pessoas que os conheciam e novos ventos se avizinham. Haverá novos tumultos, para acrescentar aos já existentes, sempre que passamos pelos meses de verão, em que as fracas comunidades tentam a todo o custo manter o que lhes pertence por direito de uso-fruto. Mas será que sabem mesmo o que lhes cabe ao fim de tantos anos afastados das suas terras?
Por mim vou-me ficando à margem desta teoria de que: "o seu a seu dono", já não é o que era. Naqueles espaços que visito sempre no verão, não sei de águas nem de usos e costumes, a não ser aqueles que vou retirando através da música popular e da etnogafia. Ainda é o que me dá prazer, saber como viviam e não como querem viver nesta sociedade mostrando a cada dia que passa o seu lado mais competitivo, afastando-se do que de verdadeiro existe nestes lugares que primam pelo belo de tão maravilhosos que são.
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