Sobrevivo num tempo de memórias
Que me são fatais
E pinto o firmamento de cores
Que são os meus ideais
Raios de sol sobrevoam as serras
E traçam nos pinhais
Figuras ancestrais
Que deixam nas encostas
Marcas matinais
E são corpos firmes desiguais
Perpetuando sonhos delicados
Sob um vento agreste
Presos nestes matagais
E nas serras majestosas
Ouvem-se gritos distantes
E raios de sol entram pelos pinheirais
São uivos dilacerantes
Que sobem como espirais
*
Poema do meu livro Olhares editado em 2008.
Homenagem a minha aldeia e à Serra do Montemuro
1 comentário:
parabéns pelo lindo trabalho, abraçossssss
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