“Neste seu livro, Dolores Marques vai rebuscar memórias da sua infância de que foi testemunha em plena serra do Montemuro e que vão no mesmo sentido de obras de autores consagrados como Aquilino e Torga!
Dolores Marques convida-nos a recuar no tempo e acompanhá-la numa incursão pela serra do Montemuro para nos relatar (contar) histórias de vidas humanas sofredoras e primitivas e que souberam adaptar-se àqueles ambientes naturais e de montanha!... Uma obra que faz parte do país real!”
(Augusto Silva, natural de terras de Paiva (Douro), residente em Ovar)
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“Tantos adjetivos carregados de sentimento dão uma força grandiosa ao que escreves. Nem sei...pensando bem, tens um estilo genuíno neste livro! Não é um romance, não é um conto, não é um documentário nem um livro "para se adormecer"!
É sem dúvida, uma obra biográfica com muito, muito autobiográfico. Eu diria, que é sobretudo um precioso documento histórico por tudo o que escreves. Não é uma escrita técnica, nem uma escrita sociológica, trata-se duma mistura (alinhada) de costumes, acontecimentos, factos e modos de vida de um povo impar, que tu descreves na perfeição”.
(Jorge Esteves, natural de Ribas, Castro Daire, Emigrante)
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“Criaste um singular Planeta, ao qual chamaste "Planeta Moção". Na tua alma encontraste a força que fez girar o movimento de rotação em torno de um eixo, viajando pelos hemisférios. Povoaste e provaste-os com a essência do povo montemurano. Enlaçaste culturas, percorrendo com fios de um infinito novelo, sentires do chão do concelho de Castro Daire, Lisboa e até do outro lado do Oceano, o Brasil.
Por terra ou por mar, foram estes os principais pontos de chegada, alguns sem direito à partida, nem ao reencontro dos mesmos corpos e das mesmas paixões. Vidas cruzadas e descruzadas pelo destino. Vidas fechadas na teia das celas, onde o esquecimento fazia de alguns seres, ignorados e indesejados, vidas tecidas numa cruz, mais ou menos pesada, mais ou menos sangrenta, coroada de espinhos, numa perfeita simbiose que nos leva a emergir no fel de tempos sofridos e amargurados.
Interessante...este desenrolar das "contas de um rosário " e de seus mistérios! Cada personagem uma oração sofrida, cada personagem uma prece. O seu todo formam um terço, que ao serão tem que ser passado e repassado, mesmo que o aroma das urzes, das giestas…seja o incenso infiltrado nas folhas! Um livro que põe a nu retalhos de vidas montemuranas. Uma simbiose que se enlaça com emoção”.
(Celeste Almeida, natural de Mangualde, a viver em Ribolhos, Castro Daire)
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