Muros, murais e outras coisas que não lembro, enquanto escrevo sobre um malfadado ponto final no meu caderno diário.
Sábios os donos de uma casa sem tecto.
Poderão avistar outros mundos, e, talvez o verdadeiro mentor das palavras não escritas mas sentidas dentro ou fora dos muros.
Escrevo o que por sorte me calhou à sorte.
Saberão os escrivas do mundo como escrever num chão de água, onde se encontram reflectidos os donos da casa de baixo, sem janelas, nem portas, tão-pouco um telhado outrora construído com lousas de xisto?
Saberão os mentores da nova Era, como identificar sinais doutos, assim como os caminhos que os levarão à terra seca, gretada, dorida.
A água secou, e a humildade com que a bebiam, gota a gota, é agora um acto único de amor a uma flor que murchou.........
......... Continua a ler, se puderes, o que ficou em branco, que me tocas como alguém nunca me tocou.
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