Preciso encontrar no meio da folhagem, o verde da minha memória, sem a vil lembrança de um furacão.
Preciso resgatar memórias, limpar o sangue que corre ainda da Virgindade
das estações.
Preciso esquecer os morcegos, que sobrevoavam os meus sonhos.
Preciso, e quero ainda, sentir o cheiro do crepitar da lenha na lareira.
Quero acreditar que somos todos melhores pessoas, e que as missas na capela, terão água Benta suficiente para limpar das mãos, o semen do pecado ainda colado às mãos.
Quero sentir o peso da noção, ser oriundo de Moção.
Sem comentários:
Enviar um comentário