Ideias brilhantes nem sempre brilham, quando se colocam máquinas à frente do nariz, para alargar um caminho, sem se saber muito bem porquê. Este caminho está praticamente esquecido, digo mesmo, desprezado, pois parte dele nem os tractores percorrem e as caminhadas dos caminhantes são feitas no alcatrão da estrada logo acima.
Agora, até é depósito de lixo, e de animais mortos em sacos de plástico. Talvez por isso as caminhadas no alcatrão. Aconselhei os ditos caminhantes, de que nada melhor do que caminhos antigos em terra, ladeados de arvoredo, para a saúde, física e mental. O alcatrão é para quem não tem alternativa. Como Santos de casa não fazem milagres, quem sabe alguém de fora, possa convencer e fazer um pequeno milagre acontecer, até para os dois sobreiros em risco.
Parte do muro de pedras, que separa as tojeiras de particulares, foi destruído e não reposto. Estes dois sobreiros, árvores, protegidas estão com as raízes à mostra, quase em derrocada, como já foi o caso de um pinheirinho. Alguém ganhou com a lenha.
Se o objectivo era alargar caminho, não se percebe tal ideia brilhante a derrubar as árvores sem dó nem piedade, e a fazer do caminho um cemitério ambulante dos seus animais mortos.
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