domingo, 17 de maio de 2009

O Meu Novo Livro de Poesia "Subtilezas da Alma"

Este "Subtilezas da Alma" corresponde de facto ao título. Nele o leitor encontra a delicadeza do verbo, como um sopro enunciador de um princípio espiritual que cada um de nós descobre, ou pode descobrir, dentro de si mesmo.

Xavier Zarco


Uma edição Edium Editores, com prefácio e apresentação de Drª Carmo Miranda Machado, o meu novo livro de poesia "Subtilezas da Alma", irá ser apresentado em Lisboa, com o apoio da Casa do Concelho de Castro Daire.

O Evento irá decorrer na Rua do Vale Formoso de Cima, 92-96 em Lisboa (junto à estação de Braço de Prata), dia 06 de Junho pelas 15h30
Irá estar patente uma mostra de artesanato e durante o evento, o Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Concelho de Castro Daire irá fazer uma breve apresentação de cantigas tradicionais e trajes dos mais característicos e representativos das gentes e costumes da região da Beira Alta em Castro Daire, no séc. XIX




NU NO ENCONTRO

Subtilezas da Alma só por si é um título subtil que cria um universo poético da compreensão do que sejam a alma ou (as suas…) subtilezas, as possibilidades são infinitas. Procurando no objecto finito do livro que recebe este nome, serei breve e sem subtilezas nu no encontro com o suporte de “Subtilezas da Alma”.Este título é-o do livro e dum poema que começa com este verso «Sou glossário dos sonhos», um substantivo masculino atribuído a vocabulário que explica termos obscuros por meio de outros conhecidos ou dá os termos técnicos de uma arte ou ciência. Seja esta a definição do que nos é proposto e ficamos, entre mãos (pegando no livro), com uma leitura por demais aliciante.
O livro está dividido em três partes, o poema mencionado está na primeira e é este o conjunto: Capítulo I – Renascer no Silêncio, Capítulo II – Contactos, Capítulo III – Rumos Indefinidos. Na leitura possamos Renascer no Silêncio, sentir Contactos e encontrar Rumos Indefinidos… pedir à Poesia (a sua) poesia.
Leitor(es), na última estância podemos ler, ser, ter, encontrar:
«Sou só Eu e Tu
Neste mundo encantado».

Francisco Coimbra

sábado, 16 de maio de 2009

Encontros do Passado No Presente


Alguém que se cruza no meu caminho. Falamos da vida, (de Deus), do que nos move, do que dói, dos que nos faz feliz e infeliz, e por fim o regresso às origens, à aldeia, às pessoas, à pureza, a sensibilidade de quem trabalha a terra, e vive para ela e com ela. O contacto com a natureza no seu caudal original, o reflexo de nós, lá e aqui na cidade que nos acolheu

Nada

Pus-me a contar às avessas
As pedras de uma calçada
Nove, oito, sete, seis, cinco
Quatro, três, duas, uma
Nada....


Com pena

Com pena peguei na pena
Com pena pus-me a escrever
Com pena deixei a pena
Com pena de te não ver.


De Sofia de São José Almeida

Uma grande senhora que viveu na Aldeia de Ester de Baixo, a quem eu deixo a minha homenagem. (Poemas cedidos pela sua neta Antónia)