quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Ecos



Elevem-se como se fossem donos do meu pensamento
enquanto me arrasto num compasso indeterminado
mas não me culpem de um eco disfarçado

A morte é como a vida
que não crê no fim, sem um recomeço
mesmo que seja um caminho fadado

Silenciem então as vozes 
que os ecos já seguiram serra abaixo
e calem-se por favor enquanto morro, 
que pretendo-o em sossego continuado


Dakini, (pseudónimo de Dolores Marques)





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