segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Correntes

Quando todas as correntes se fundirem, deixaremos de precisar uns dos outros. Não permitiremos que nos usem, como manta de retalhos sobrepostos.
Seremos a força de uma nova corrente, onde não existem margens ressequidas, onde tudo seguirá a ordem natural de todas as coisas nascidas de um único ventre.
Assumidos os elementos na sua trajectória.
Não mais seremos seguidores de nada nem de alguém, mas mentores da nova ordem implantada. Tudo será límpido e transparente no universo dos sentidos.

ÔNIX/Dolores Marques
Foto no Rio Paiva

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