Esqueceram-se que havia um rio
Para sobrevoar
E ficaram de longe a espreitar
Algumas lágrimas no mar
E eu por aqui…
Só vejo alguns peixes a chorar…
Poderia mostra-lhes um rio
Transparente
Com aroma doce a jasmim
E que seu leito
É um mar sem fim…
Eu trago comigo um vento agreste
Foi o que as serranias fizeram de mim
E deixo um grito nas serras…
Um voo rasgado
De um falcão a planar
Fascínio do alto
Que meus pés vem beijar
Sou como a correnteza de um rio
Que não se esquece de abraçar
O perfume dos montes
E de alguns peixes que ficam
Como aquelas gaivotas no mar
Mª Dolores Marques
(Do meu livro "Olhares" editado pela Corpos Editora)
2 comentários:
O Vento por mais agreste que seja nunca deixa de ter beleza.
Adorei este espaço,
Doce bj de encanto,
Sandra,
Fotos, palavras e poemas com perfume e cor...Afinal, a vida renasce em cada palavra que o sentimento dita...
Enviar um comentário